Mauricio Lima de Souza (sim, igual ao Mauricio de Souza) é o autor e ilustrador de Fablend, uma história que já ocupou o primeiro lugar no ranking da Shonen West. Ele contou um pouco de sua trajetória como mangaká brasileiro. Natural do Espírito Santo, Mauricio sempre foi apaixonado por histórias, mas foi durante um curso de criação de mangás, ministrado por Maurício Ossamu (editor-chefe da Shonen West), que o autor começou a trilhar seu caminho como escritor: “Criar histórias sempre foi algo que me cativou, então sempre gostei de montá-las na minha cabeça. Ainda assim, era algo bem amador. Comecei a entender de verdade o que era mangá quando fiz o curso da Me2 Art Studio, onde aprendi as técnicas direto da fonte.”
Para a inspiração de Fablend, o mangaká revelou que a ideia surgiu durante uma aula sobre histórias clássicas e como elas podem ser readaptadas com diferentes perspectivas: “Estávamos em uma aula onde aprendíamos sobre como histórias clássicas podem ser contadas de maneiras diferentes, e a ideia de transformar um conto de fadas em um battle shonen me surgiu.” Ainda conversando sobre seus trabalhos, Mauricio contou um pouco de obras anteriores a Fablend: “Meu primeiro mangá (feito na época com um amigo da faculdade, antes do curso da Me2) se chama Emotion, mas ele não foi finalizado. Também fiz um mangá chamado Guide Star, com o qual tenho planos para o futuro.”
Além disso, Mauricio também falou sobre as obras que o inspiraram na criação das aventuras em Fablend: Katekyo Hitman Reborn!, Konjiki no Gash Bell e Black Clover. Em termos de referências mais concretas, o mangaká mencionou The Hunter's Guild: “Creio que a principal obra que ajudou na concepção foi The Hunter's Guild: Red Hood. Acompanhei o lançamento e gostava muito de como a recontagem de um conto poderia trazer uma sensação de familiaridade, mesmo sendo um mundo novo. Shrek também teve certo impacto na idealização temática (por incrível que pareça).”
O autor finalizou comentando também sobre o mercado de mangás brasileiros e como muitos escritores acabam ficando no anonimato perante os consumidores: “A maioria dos artistas é invisível. Não há tanto público para que você se sinta motivado a melhorar em algo que, para ser sincero, exige muito tempo e esforço. Para minha alegria, a Shonen West criou um espaço em que os artistas estão muito motivados, principalmente pelo aprendizado genuíno de como fazer algo que para nós sempre foi um sonho de entender.”
Quer conhecer Fablend, a obra de Mauricio Lima? Então é só assinar a Shonen West e conferir os lançamentos de novos capítulos!
Ótimo conhecer um pouco mais sobre os mangakás da revista! Toda semana podia ter uma nova matéria com eles
Que bacana, atualmente acho essa a historia mais promissora da SW
Ansioso pra conhecer mais desse universo e sua mitologia